Todos nós sabemos que gênios da lâmpada não existem, não é mesmo? Pois é, mas no caso do mais célebre inventor de todos os tempos Thomas Alva Edison somos obrigados a repensar essa hipótese; analizando-a sob outros ângulos. Segundo uma matéria da revista Superinteressante que descreve (de uma maneira um pouco cansativa) a vida do inventor e suas principais contribuições para a humanidade, ele só poderia ser considerado um gênio: "O gênio da lâmpada".
Quando garoto, Thomas, não pôde frequentar a escola já que era considerado inquieto e curioso demais aos olhos dos professores. A tarefa de educá-lo coube então à sua mãe. Ex-professora e consciente de que o filho era rejeitado pela escola, Nancy, passou a cercar Thomas de livros, a partir dos quais ele começou a realizar experiências em um laboratório (montado em sua própria casa). Mais tarde, com as dificuldades enfrentadas por sua família e a mudança para as proximidades da fronteira canadense, Al (como era chamado pela mãe) começou a trabalhar em um trem diário, onde além de vender frutas e doces e a edição vespertina do Free Press (o principal jornal de Detroit); sobrava tempo para ler e para realizar experiências no laboratório que ele tinha montado no bagageiro do trem. Com o dinheiro que ganhava, Thomas passou a publicar semanalmente avisos e fofocas, os quais ele escrevia dentro do próprio trem e chamou de "Arauto Semanal".
Após ter sido expulso do trem, devido à um incêndio provocado pelo vazamento de frascos no laboratório, Thomas passou a aprender e praticar tipografia nos EUA, revelando-se um operador de primeira. Por volta dos vinte e um anos viajaria para o Brasil, mas acabara desistindo da viagem devido ao atraso do navio que o levaria. É, literalmente o Brasil chegou atrasado e não teve a honra de receber em suas terras este fascinante inventor.Por esta época, Thomas compra, dois volumes de Pesquisas Experimentais de Eletricidade, que demonstram como a energia mecânica pode se converter em eletricidade. A partir daí, segundo ele era a "hora de arregaçar as mangas"; e assim o fez. Desenvolveu uma máquina de votar e apresentou-a ao Congresso dos EUA, mas o projeto não interessou aos políticos, decepcionando Edison e fazendo-o tomar a decisão de ir para Nova York. Sem dinheiro e alimentando-se basicamente de café e pastel de maçã; o que realmente fez este esforço valer a pena foi uma questão de sorte, ele estava no lugar certo e na hora certa. Quando a máquina que transmitia as cotações do ouro na bolsa de valores havia quebrado, Edison consertou-a rapidamente e foi recompensado com um emprego na companhia responsável pela divulgação das cotações. Assim ele pôde desenvolver, o já idealizado teletipo para registrar automaticamente em papel as cotações das ações na Bolsa.

E por falar em novo invento, chegamos a uma fase determinante para o desenvolvimento da humanidade, onde as velas e lampiões a gás foram trocados por nada mais, nada menos que a lâmpada elétrica. Durante mais de um ano Thomas e seus assistentes trabalharam nesta invenção que era, aparentemente, tão simples. Mas a maior dificuldade encontrada por eles foi a de descobrir um material que não queimasse, para compor o filamento da lâmpada elétrica e depois de testes e mais testes, chegaram ao fio de algodão carbonizado. Aos 21 de outubro de 1879 a lâmpada acendeu-se por 45 horas seguidas, Edison chamou a imprensa para registrar tal descoberta e, a partir deste momento, passou a ser o homem mais admirado do mundo. Faltava criar um sistema transmissor e gerador de eletricidade, no qual Edison perdeu um bom tempo teimando e tentando demonstrar (inclusive eletrocutando animais) que a utilização da corrente com elétrons em diferentes direções era muito perigosa; e ele só aceitou tal ideia depois que este sistema fora adotado em toda a parte.
Uma de suas das últimas contribuições para a humanidade, foi o projetor de cinema. Uma caixa de madeira com um filme de imagens, acionado por uma manivela. Depois de tantas contribuições e uma vida repleta de conhecimento e persistência, aos 84 anos de idade Thomas Alva Edison nos deixou. Contudo, seus inventos e o reconhecimento conquistado por ele, serão eternos na história da humanidade. No dia de seu enterro todas as luzes dos EUA foram desligadas por um minuto. Um minuto de homenagem e gratidão a quem praticamente, deu a vida para o avanço da humanidade. Aquele que viveu para inventar.
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